omolu/obaluaiye

  • Qualidades do Orixá Obalúaiyé
  • É o rei da terra,
    Na Nigéria os Owo Érindínlogun adoram Obàluáyê e usam, no punho esquerdo, uma tira de Igbosu (pano africano) onde são costurados cauris esó.

    Sua Saudação é "Atoto" quer dizer; Silêncios escutem; hora da devoção.
    Sua vestimenta é feita de ìko, é uma fibra de ráfia extraida do Igí-Ògòrò, a "palha da costa", elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados à morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto.

    Compostos de duas partes o “Filá” e o “Azé", a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha da costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o Azé, seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um Xokotô, espécie de calça, também chamado "cauçulú", em que oculta o mistério da morte e do renascimento.

    Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte.
    Sua festa anual é o Olubajé, (Olu-aquele que, ba-aceita, jé-comer; ou ainda aquele-que-come), são feitas oferendas e são servidas suas comidas votivas, seus "filhos" devidamente "incorporados" e paramentados oferecem as mesmas aos convidados/assistentes desta festa, em folhas de bananeira ou mamona.

    Suas quizilas (proibições) mudam de casa para casa, e de nação para nação; carneiro, peixe de rio de couro, caranguejo, carne de porco, pipoca, jaca... Tido como filho de Nànà, no Brasil, sua origem, forma, nome e culto na África é bastante variado, de acordo com a região, essa variação de nomes é de conformidade com a região, Obàluáyê/Xapanã em Tapá (nupê) chegando ao território Mahi ao norte do Daomé; Sapata é sua versão fon, trazido pelos nagôs. Em alguns lugares se misturam em outros são deuses distintos, confundido até com Nànà Buruku; Omolu em keto e Abeokutá.

    Seu parentesco com Oxumare e Iroko é observado em Keto (vindo de Aisê segundo uns e Adja Popo segundo outros), onde pode se ver uma lança (oko Omolu) cravada na terra, esculpida em madeira onde figuram esses três personagens superpostos, também em Fita próximo de Pahougnan, território Mahi, onde o rei Oba Sereju, recebera o fetiche Moru, três fetiches ao mesmo tempo Moru (Omolu), Dan (Oxumare) e seu filho Loko (Iroko).
  • QUALIDADES

    Jagun Agbagba (ligação com Oyá)
    Omolu
    Obàluáyê
    Soponna/Sapata/Sakpatá
    Afoman/Akavan/Kavungo
    (ligação com Exú) afomo; contagiante, infeccioso
    Savalu/Sapekó (ligação com Nana)
    Dasa
    Arinwarun
    (wariwaru) título de xapanan
    Azonsu/Ajansu/Ajunsu (ligação com Oxalá, Oxumare)
    Azoani (ligação com Yemanjá e Oyá)
    Posun/Posuru
    Agoro
    Tetu/Etetu
    Topodun
    Paru
    Arawe/Arapaná
    (ligação com oyá)
    Ajoji/Ajagun (ligação com Ogun, Oxagian)
    Avimaje/Ajiuziun (ligação com Nana, Ossain)
    Ahoye
    Aruaje
    Ahosuji/Segí
    (Ligação com Yemanjá, Oxumare/Besén).